quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Uma cidade cultural completa 440 anos

por Paulo Roberto Cecchetti

Niterói quatrocentão mais quarentão! Sim leitor do CASA DA GENTE, esta casa de cultura impressa que vai abrindo suas portas para divulgar o que há de melhor em nossa “Cidade Sorriso”, como assim a chamava o saudoso poeta Gomes Filho.
Foi aqui que vimos nascer correntes de movimentos musicais formadas por Ismael, Ciro e Cauby, Silveirinha e Bola Sete, os irmãos Marília, Marly (saudades!) e Luiz Medalha, Sérgio Mendes, MPB-4, Alex Malheiros, Cristina e Cássio Tucunduva, Arthur Maia, Dalton, Luiz de Castro... entre outros!
Niterói, que na língua tupi significa “água escondida” (niteró - escondido, oculto; i - água. Água escondida, água oculta. Antigo nome da Baía de Guanabara. - verbete do livro Topônimos Tupis de Niterói, já em sua quarta publicação - revisada e atualizada - Edição do Autor, esse mestre e imortal Luís Antônio Pimentel (prestes a completar 102 anos de sabedoria e simplicidade).
Niterói de desportistas, bailarinas, atores e atrizes, poetas, artistas plásticos, cantores, músicos e compositores consagrados. Alguns deles? Gérson, Leonardo, os irmãos Grael, Clínio Freitas, Márcia Haydée, Leila Diniz, Leopoldo Fróes, Antônio Calado, Abelardo Zaluar, Milton Dacosta, Antônio Parreiras, Celso Kelly, Sérgio Porto, Marco Lucchesi, Levi Carneiro, Isaac Bardavid, Murílo Benício, André Marques, Cássia Linhares, Leopoldo Miguez, Sávio Soares de Sousa, Lyad de Almeida, Gadé, Pedro Karp Vasquez, Nicete Bruno, Luiz Peixoto, Lili Leitão, Calisto Cordeiro, Xavier Placer, Irineu Marinho, Condessa Pereira Carneiro e tantos... tantos outros mais!
Niterói com recantos inesquecíveis: Igreja de São Lourenço, Sambaquis de Itaipu, Ilha da Boa Viagem, Pedra da Itapuca, Museu Antônio Parreiras, Camboinhas, Fortaleza de Santa Cruz, ícones do nosso patrimônio cultural enlaçados à natureza. Vale um olhar revisitado.
Niterói da outrora VILA REAL da Praia Grande e Imperial Cidade, nomes construídos no passado histórico ainda vivo em nossa memória. São quatrocentos e quarenta anos da única cidade imperial, esta terra tupiniquim tão acolhedora. Aqui recebemos a todos, visitantes e moradores, com os braços abertos e um largo sorriso. 
Saudemos, pois, a cidade que tanto nos orgulha por sermos filhos desta Velha Senhora chamada Niterói!
Paulo Roberto Cecchetti é poeta, membro da ANL-Academia Niteroiense de Letras e idealizador do projeto cultural “Escritores ao ar Livro”.


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