quarta-feira, 16 de abril de 2014

São Gonçalo terá Mercado de Peixe

Projeto tem financiamento do Governo Federal estará pronto em 201

O projeto do Mercado do Peixe em SG
(foto: divulgação)
O município de São Gonçalo deve ganhar em 2016 um Mercado de Peixe e Complexo Pesqueiro. O prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, o secretário municipal de Pesca, Roberto Sales, e o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, assinaram neste mês de abril em Brasília um protocolo de intenção, que é o ponto inicial para a elaboração do projeto executivo da construção do Mercado.  Logo em seguida, o prefeito publicou decreto no Diário Oficial tornando de utilidade pública terrenos no bairro Boa Vista para a instalação do Mercado e Complexo. O projeto foi apresentado na sede da Associação Comercial de São Gonçalo (Asesg). Roberto Sales destacou que a ideia do projeto surgiu da necessidade de oferecer aos pescadores e à população um local próximo para o comércio do pescado.
“Não temos no município um mercado de peixe e um local para atender aos pescadores. Os bairros mais distantes sequer têm acesso ao produto. Nosso objetivo é agregar valor ao pescado e aumentar o consumo de peixe na cidade”, declarou o secretário.
O presidente da Associação de Pescadores da Praia das Pedrinhas, Mário César Goudard, comemorou os benefícios que o empreendimento trará à categoria.
“Atualmente o pescador vende o peixe para atravessadores, que pagam um preço muito baixo. Quando o peixe for repassado para o mercado, o pescador lucrará mais. Estou muito orgulhoso dessa construção ser feita na Praia das Pedrinhas”, disse.
A obra tem orçamento previsto de R$ 10 milhões e será financiada pelo Governo Federal. A previsão é que a construção inicie em novembro deste ano e termine em março de 2016. Entre os objetivos do projeto estão o aumento do consumo de pescado na região do Conleste, o fomento da comercialização regional, o estímulo à aquicultura e à indústria pesqueira local e a geração de renda alternativa aos pescadores artesanais locais. Também é defendida a criação de uma área de alimentação e de um espaço cultural.


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