A
partir de uma parceria entre a Prefeitura e o Centro Nacional de Monitoramento
e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) do Ministério da Ciência, Tecnologia
e Inovação, o município de Maricá modernizou a rede de monitoramento de chuvas
para melhorar a prevenção de desastres naturais. Em 2013, cinco pluviômetros
automáticos foram instalados e, nesse ano, a cidade vai ganhar mais
oito aparelhos semiautomáticos para medir, em milímetros, a intensidade das
chuvas. Os pluviômetros integram o Plano Municipal de
Contingência, criado pela Defesa Civil, com o objetivo de preparar a
cidade para situações de emergência, principalmente em áreas de risco.
Estes
equipamentos contabilizam a quantidade de chuva e as informações são enviadas,
via satélite, para a central de monitoramento do Cemaden, em São Paulo. Um
relatório diário com previsões meteorológicas é repassado para o controle da
Defesa Civil. A intensidade de água varia de muito fraca (20 mm ), moderada (35 mm ), forte (45 mm ) e muito forte (50 mm ). Já os aparelhos
semiautomáticos serão controlados pelo próprio município e as informações são
mostradas no visor digital.
Os
novos equipamentos serão implantados em regiões onde há risco de deslizamentos
ou alagamentos. Os locais definidos pela Defesa Civil são: Centro (Rua Álvares
de Castro), Ubatiba (Estrada de Ubatiba), Retiro (Serra do Camburi), Itaipuaçu
(Estrada de Itaipuaçu), Bambuí (Avenida Balneário), Spar (Estrada de
Cassorotiba), Ponta Negra (Rua Emílio Ferreira da Silva) e Caju (Estrada do
Caju).
No
Plano de Contingência, estão traçados os pontos de atuação de diversas esferas
da administração municipal para garantir o atendimento conjunto e rápido em
caso de crise. A Defesa Civil mapeou 43 áreas com
riscos de deslizamentos e inundações, como as regiões de Inoã, Spar
(Serra do Cala Boca), Itapeba, Mumbuca, Itaipuaçu, Bairro da Amizade, Jacaroá,
Espraiado, Ponta Negra, Jaconé, Silvado, Caju, Cordeirinho, Bambuí, Bananal,
Ubatiba e Centro. A Defesa Civil também realiza ações constantes em parceria
com as secretarias municipais e sociedade civil organizada (associações de
moradores, igrejas, entre outros).
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