Relatório final prevê auditoria no aumento das passagens
O relatório final, elaborado pelo vereador Luiz Carlos Gallo de Freitas (PROS),
da CPI que investigou o transporte coletivo de Niterói, aprovado no dia 10 de
dezembro pela Câmara de Vereadores de Niterói, deve ser amplamente acolhido
pelo Prefeito Rodrigo Neves, tão logo receba o documento do Legislativo
Municipal.
De
acordo com o Vereador Vitor Junior (PT), que preside a Comissão de Orçamento e
Finanças da Câmara, a Prefeitura de Niterói deve acolher a maior parte das indicações
feitas pelo relator. Responsável pela criação da CPI, o vereador Bruno Lessa
espera que as providências sejam adotadas imediatamente.
Gallo
tem um histórico de muitos anos de lutas em defesa de quem usa transporte
coletivo em Niterói. Foi ele quem, lá atrás, provocou o MP para que a Justiça
determinasse que as linhas precisavam ser licitadas; ele lutou contra o
monopólio das empresas e pelo transporte alternativo; foi contra a permissão e
prorrogação de permissão das linhas sem licitação. E mais uma vez o vereador se
mostrou coerente com esse pensamento no relatório final.
Auditar
os cinco últimos aumentos das tarifas dos transportes coletivos de Niterói,
através de uma empresa de auditoria externa e independente é um dos principais
pontos do relatório
final.
“A auditoria independente dos últimos cinco
reajustes, como sugere as mais de 700 páginas elaboradas no relatório, é
fundamental para que possamos conhecer a real situação das tarifas, se o valor
contempla os passageiros, o município e as empresas. O maior problema não é o
valor cobrado, e sim o valor cobrado pelo serviço que deixa muito a desejar”,
comenta Gallo.
Conforme prevê o relatório final, o documento será
encaminhado ao Prefeito Rodrigo Neves, à Secretária de Urbanismo e Mobilidade,
Verena Andreatta, ao Procurador Geral, Carlos Raposo , ao Presidente da Nittrans, Paulo
Afonso Cunha e ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministério Público
Estadual, aos sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de
Transportes e também aos consórcios TransNit e TransOceânico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário