quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CPI do ônibus

Relatório final prevê auditoria no aumento das passagens
 

O relatório final, elaborado pelo vereador Luiz Carlos Gallo de Freitas (PROS), da CPI que investigou o transporte coletivo de Niterói, aprovado no dia 10 de dezembro pela Câmara de Vereadores de Niterói, deve ser amplamente acolhido pelo Prefeito Rodrigo Neves, tão logo receba o documento do Legislativo Municipal.
De acordo com o Vereador Vitor Junior (PT), que preside a Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara, a Prefeitura de Niterói deve acolher a maior parte das indicações feitas pelo relator. Responsável pela criação da CPI, o vereador Bruno Lessa espera que as providências sejam adotadas imediatamente.
Gallo tem um histórico de muitos anos de lutas em defesa de quem usa transporte coletivo em Niterói. Foi ele quem, lá atrás, provocou o MP para que a Justiça determinasse que as linhas precisavam ser licitadas; ele lutou contra o monopólio das empresas e pelo transporte alternativo; foi contra a permissão e prorrogação de permissão das linhas sem licitação. E mais uma vez o vereador se mostrou coerente com esse pensamento no relatório final.
Auditar os cinco últimos aumentos das tarifas dos transportes coletivos de Niterói, através de uma empresa de auditoria externa e independente é um dos principais pontos do relatório final.
 “A auditoria independente dos últimos cinco reajustes, como sugere as mais de 700 páginas elaboradas no relatório, é fundamental para que possamos conhecer a real situação das tarifas, se o valor contempla os passageiros, o município e as empresas. O maior problema não é o valor cobrado, e sim o valor cobrado pelo serviço que deixa muito a desejar”, comenta Gallo.
Conforme prevê o relatório final, o documento será encaminhado ao Prefeito Rodrigo Neves, à Secretária de Urbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta, ao Procurador Geral, Carlos Raposo, ao Presidente da Nittrans, Paulo Afonso Cunha e ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministério Público Estadual, aos sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transportes e também aos consórcios TransNit e TransOceânico.  



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