quarta-feira, 12 de junho de 2019

Livro em homenagem a Boechat é lançado em Niterói


Texto e fotos Veronica M. de Oliveira

Jornalistas, médicos, autoridades, empresários, amigos e familiares prestigiaram a noite de lançamento do livro em homenagem ao grande jornalista Ricardo Boechat no dia 11 de junho, no Rio Cricket. “Toca o Barco”, título do livro produzido pela Máquina de Livros, é uma coletânea de textos de jornalistas que trabalharam e conviveram com “uma das vozes mais indignadas, respeitadas, reverenciadas e queridas”, expressão usada pelos editores Luiz André Alzer e Bruno Thys.
O evento, pensado na medida certa, teve um forte simbolismo ao realçar algumas das paixões de Boechat: futebol e os moradores da comunidade da Grota, representada pela Orquestra de Cordas da Grota. Além da exibição do filme promocional produzido pela Bon Vivant Filmes destacando alguns dos momentos excepcionais do jornalista, contribuindo também, dessa forma, para manter viva a imagem do profissional marcante que foi o homenageado, a noite contou com os depoimentos emocionados do colunista Gilson Monteiro e da mãe de Boechat, Mercedes Carrascal.
Em seu texto publicado no livro, Gilson preferiu destacar o lado humano de Ricardo Boechat, a quem ele se referiu como “um homem de uma simplicidade franciscana”. Essa característica foi ressaltada também pela própria mãe do jornalista, que, emocionada, falou do seu despojamento no ato de vestir e, principalmente, da sua disposição de lutar pelas causas até as últimas consequências.
“Toca o Barco” é uma coletânea que conta com a participação de 32 jornalistas, entre eles, Ana Cláudia Guimarães, Ancelmo Gois, José Simão, Fernando Mitre, Datena, Tatiana Vasconcellos, Joaquim Ferreira dos Santos, Aluízio Maranhão e Leilane Neubarth. Também reúne charges de dois grandes artistas: André Hippertt, Aroeira e Chico Caruso. São 175 páginas que narram passagens vibrantes do autodenominado “peladeiro” que tinha um pulso forte nos seus posicionamentos, mas que, na realidade, era uma pessoa humana e sincera em todas as suas atitudes. Mas, acima de tudo, o livro, como os próprios editores fizeram questão de destacar, tem como finalidade ser um instrumento útil aos futuros profissionais do jornalismo. Para que eles incorporem à sua atividade características essenciais, tais como “duvidar, apurar, questionar, criticar, revelar e denunciar – atributos essenciais da atividade que Boechat tão bem desempenhou por meio século”.



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