quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Homenagens marcam o Dia do Samba em Niterói

O presidente da Câmara, Paulo Bagueira (de amarelo), acompanhado
dos vereadores Anderson Pipico e João Gustavo, homenageiam
André da Matta, com o título de cidadão 
niteroiense (fotos divulgação/Sérgio Gomes)
No Dia Nacional do Samba, celebrado no sábado, dia 2 de dezembro, passistas, ritmistas, diretores e presidentes de blocos e escolas de samba, cantores, compositores, músicos e personalidades envolvidas com o samba e o carnaval lotaram o Plenário Brígido Tinoco da Câmara de Niterói para receberam o diploma e o Troféu Vereador Carlos Magaldi. O vereador foi o criador da Semana Municipal do Samba em Niterói e um dos maiores incentivadores para a volta dos desfiles de blocos e escolas.
Teresinha Sousa, presidente do Bafo do Tigre, Raissa Machado,
rainha de bateria da Viradouro, acompanhadas
do intérprete Zé Paulo Sierra 
O presidente da Câmara, vereador Paulo Bagueira, coordenou a sessão solene e convidou os colegas Anderson Pipico, João Gustavo e Paulo Eduardo Gomes para dividirem a mesa principal. Também formaram a mesa Leandro Magaldi, filho do vereador Magaldi e sua mãe, Marilza Magaldi; Raíssa Machado, rainha da Escola de Samba Unidos do Viradouro; e o deputado estadual Waldeck Carneiro.
Ao som do Grupo Linha de Frente os sambistas e convidados cantaram e encantaram. Bagueira lembrou da luta travada por ele e Magaldi para a volta dos desfiles. “Quando assumi como vereador o carnaval já não acontecia em forma de desfiles. Com muita dificuldade e ajuda de um monte de gente apaixonada pelo carnaval, como Ito Machado, Nei Ferreira e Enésio, conseguimos trazer os desfiles à Rua da Conceição. Primeiro com pequenos blocos de embalo. Hoje são 28 blocos e escolas. Nossa meta é voltar à Amaral Peixoto”, contou Bagueira.
Da esquerda para a direita: vereador João Gustavo; Leandro Magaldi (filho do falecido vereador
Carlos Magaldi); Anderson Pipico; presidente Paulo Bagueira; Moacir MM, um dos músicos homenageados;
Paulo Eduardo Gomes e deputado Waldeck Carneiro
Após a apresentação de um vídeo gravado pelo jornalista Mario Dias, que apresentou o evento ano passado, as homenagens começaram. Recebeu o Título de Cidadão Niteroiense o cantor, compositor e sambista, nascido no Rio Grande do Norte, André da Matta. Os diplomas e troféus foram entregues ao compositor Altay Veloso, ao ritmista Caio Alexandre Gonzé; ao intérprete da Viradouro, Zé Paulo Sierra; ao músico Leo Fernandes; as dirigentes de escolas de samba Ana Carolina, Inês Brandão, Nadia Pereira Luquett, Renata Carvalho Reis e Teresinha Sousa.
Presidente Paulo Bagueira e a roda de samba do grupo Linha
de Frente
Também foram homenageados os sambistas Adeilton Silva da Paixão; Damião Clayton de Almeida; Vitor Bahia e Silva; Waldir Moura da Silva, o Preto Velho; Altamiro Augusto da Silva Filho. Os mangueirenses Celso Tropical; Elisabete da Silva; Otto Luís de Souza Castro e Toninho Gentil, receberam diplomas e troféus. Ainda constaram da tarde de homenagem os sambistas da Cubango, Rogerio Belisário, presidente da agremiação; Daniel Moyses; José Roberto dos Santos, o Beto 5 Letras; e Ari Sérgio Gonçalves; além do compositor e autor do samba vencedor da escola Sossego, Felipe Filósofo e o dirigente da Viradouro, Marcelo Calil Petrus Filho.
Fez grande sucesso a apresentação de Moacyr Minas Martins, o MM, funcionário da Câmara e autor da marchinha de carnaval “Nega Tanajura”. Moacyr MM recebeu o Troféu Carlos Magaldi. Durante a solenidade o vereador Paulo Eduardo lembrou da luta do samba para “barrar preconceitos e superar barreiras” e Anderson Pipico que “o samba não acontece apenas durante o carnaval, mas durante todo o ano, quando uma legião de pessoas se dedicam para coloca-lo na avenida”. Já João Gustavo destacou a “importância do samba para a cultura nacional” e Leandro Magaldi emocionou-se ao lembrar dos eventos realizados pelo pai.
O compositor Altay Veloso em momento de emoção
Encerrando a noite de homenagens, o cantor e compositor Altay Veloso emocionou o público ao recitar os versos de “40 anos”, feita em parceria com Paulo César Feital. Outro momento marcante foi quando Zé Paulo Sierra, intérprete da Viradouro, cantou o samba que a escola levou para a avenida no carnaval 2016, “O Alabê de Jerusalém, a saga de Ogundana”, enredo de Altay Veloso. A viúva de Magaldi recebeu o troféu que imortaliza o nome do vereador.


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