BRT Niterói/ Túnel (imagem reprodução) |
A Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA)
aprovou o licenciamento ambiental do maior projeto de mobilidade urbana de
Niterói: a TransOceânica. A licença é a última etapa que antecede a contratação
da obra, prevista para o mês que vem, explica o prefeito Rodrigo Neves.
“A TransOceânica é um projeto de mobilidade urbana
que muda o paradigma da circulação na cidade. Mais do que um túnel (Charitas-Cafubá,
sem pedágio) esperado há décadas, a TransOceânica propõe um transporte coletivo
de alta performance, que vai melhorar muito a circulação e a qualidade de vida
da população de Niterói e dar uma perspectiva de desenvolvimento sustentável
nas próximas décadas”, disse o prefeito.
Neves ressaltou a rapidez com que o projeto foi
desenvolvido e aprovado: “Vencemos dez etapas desde a minha primeira reunião
com a presidenta Dilma, em novembro de 2012, logo após ser eleito.
Elaboramos projeto básico, projeto executivo, aprovamos a lei
autorizativa na Câmara, viabilizamos financiamento com o Ministério da Fazenda,
com a Secretaria do Tesouro Nacional e esse licenciamento ambiental com
agilidade. Isso reflete um trabalho técnico competente, integrado entre as equipes
da prefeitura e do estado. O prefeito reafirma o cumprimento do cronograma: “O
estudo de impacto ambiental que produzimos, com a participação de dezenas de
técnicos, é o maior da história da cidade. Com certeza iniciaremos as obras,
conforme planejamos, neste segundo semestre de 2014”.
O vice-prefeito Axel Grael explicou como funciona o
processo de licenciamento:
“A licença ambiental para este tipo de
empreendimento necessita de um profundo estudo. Pela característica da obra, é
preciso uma equipe bastante completa, multidisciplinar e, conforme a
legislação, tem de ser independente da prefeitura. A empresa incumbida da sua
elaboração responde diretamente aos órgãos ambientais.”
A rapidez da aprovação também ocorre em função de
outro ponto importante, de acordo com o vice-prefeito. “A transoceânica é um
projeto de mobilidade com nível mínimo de intervenções no tecido urbano e
praticamente sem desapropriações. É uma alternativa de mobilidade mais
sustentável”, esclarece Axel.
“Essa é uma obra que vai beneficiar a população de Niterói e reduzir os impactos do trânsito na cidade, especialmente na Região Oceânica, que sofre com a falta de projetos de transporte coletivo público de qualidade e terá melhoria significativa no tráfego. Além disso, a TransOceânica trará benefícios ambientais, como a redução da emissão de carbono e a requalificação urbana, com plantios de árvores, criação de praças, entre outros”, explicou a secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade Urbana de Niterói, Verena Andreatta.
O projeto
A TransOceânica terá um total de 9,3 quilômetros de extensão com faixas exclusivas para ônibus, um túnel de 1,3 quilômetro que vai ligar os bairros Cafubá e Charitas, além de ciclovias e 13 estações.
Os ônibus funcionarão no sistema BHLS (Bus of High Level of Service). Equipados com ar-condicionado, os coletivos terão portas de ambos os lados. Os passageiros serão recolhidos nos próprios bairros onde moram e os ônibus serão autorizados a entrar na faixa exclusiva do BHLS.
No projeto da TransOceânica está prevista também a integração da via com a estação hidroviária de Charitas, que será transformada em um terminal intermodal.
“Essa é uma obra que vai beneficiar a população de Niterói e reduzir os impactos do trânsito na cidade, especialmente na Região Oceânica, que sofre com a falta de projetos de transporte coletivo público de qualidade e terá melhoria significativa no tráfego. Além disso, a TransOceânica trará benefícios ambientais, como a redução da emissão de carbono e a requalificação urbana, com plantios de árvores, criação de praças, entre outros”, explicou a secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade Urbana de Niterói, Verena Andreatta.
O projeto
A TransOceânica terá um total de 9,3 quilômetros de extensão com faixas exclusivas para ônibus, um túnel de 1,3 quilômetro que vai ligar os bairros Cafubá e Charitas, além de ciclovias e 13 estações.
Os ônibus funcionarão no sistema BHLS (Bus of High Level of Service). Equipados com ar-condicionado, os coletivos terão portas de ambos os lados. Os passageiros serão recolhidos nos próprios bairros onde moram e os ônibus serão autorizados a entrar na faixa exclusiva do BHLS.
No projeto da TransOceânica está prevista também a integração da via com a estação hidroviária de Charitas, que será transformada em um terminal intermodal.
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