quarta-feira, 23 de julho de 2014

Grafite, uma arte urbana

Grafiteiros em ação (foto Rudá Albuquerque)
 Rudá Albuquerque 
(especial para o Casa da Gente)

Outro dia, ao passar pela Av. Roberto Silveira, em Icaraí, Zona Sul de Niterói, me deparei com duas pessoas “grafitando” e fui fotografá-las. Ao me aproximar, percebi que não eram brasileiros, e sim,  americanos. Indaguei-os sobre os motivos que os fizeram sair de sua pátria. Os "grafiteiros" responderam que em seu país o "grafite" é considerado um ato de vandalismo, diferente do  Brasil, onde existem leis que liberam o ato de "grafitar" em muros abandonados.
Um traço marcante e que perdura veio à tona no momento de fotografá-los: eles não queriam ter seus rostos fotografados. Eles ainda carregam a "marca" do preconceito de estarem fazendo algo considerado errado.

Crianças também participam (foto Rudá Albuquerque)
Valorização
Em junho, ocorreu um evento no Caminho Niemeyer, em Niterói, que comprova a valorização do nosso Estado para com a arte urbana. O encontro contou com a presença de diversos grafiteiros que tiveram a oportunidade de deixar seus traços artísticos em grandes bolas dispostas pelo gramado. No mesmo local, haviam outras manifestações artísticas urbanas, como "Dança de Rua" e Skate. Este é um ensaio fotográfico que fiz no local. (Rudá Albuquerque tem 14 anos, ama fotografar e se interessa pela arte do grafite desde os 8 anos)

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