Quem canta seus males espanta, diz a máxima popular, mas em
Niterói esta prática tem sido outra, pois em pontos diferentes do município o
que se vê são mulheres e homens cantando de felicidade, profissionalmente,
sendo acompanhadas por milhares de pessoas que literalmente, repetem o gesto
num ritual de alegria coletiva.
Nos bares, restaurantes, boates, casas de espetáculos,
teatros, clubes, praças e praias. O niteroiense tem entre os hábitos de vida
cantar, fazendo da cidade uma grande reveladora de talentos na área de cultura,
principalmente no campo musical.
Samba do bom
Nos 441 anos de Niterói, o CASA DA GENTE reuniu no Canto do
Rio Futebol Clube alguns craques da MPB, notadamente no mundo do samba, parte
de um grupo que integrará um DVD que receberá o título de “o samba da ponte”,
dentre os quais Flávio Pizzoti, mais conhecido como Flavinho Sete Cordas, Yuri
Portela, Paulo Cesar Ginho, Jair Silva, Jair do Cavaco, Hernani Valente, Almir
Sodré, Monica Mac, Maria Menezes, Serrinha e os produtores Marcelo Almo, Mário
Dias e Roberto Dantas.
No mais novo ponto musical de Niterói, a Casa de Bamba, na
rua Visconde de Itaboraí, 291, às quartas-feiras, Alessandro Cardozo e André da
Mata, cavaco e voz; Mingo Silva, Raphael Lagoas, violão e voz; Bruno Santos,
Rodrigo Reis e Daniel Boechat, na percussão.
Ainda na Casa de Bamba, às sextas-feiras um excelente
público vai até lá curtir e cantar numa roda de samba comandada por Monica Mac.
Trabalhador
Para começar a semana bem, ao preço popular de R$10,00, o
Fluminense Atlético Clube na rua Xavier de Brito, recebe centenas de pessoas
para cantar com Monica Mac e vários convidados, numa produção de Beto Dantas,
às segundas-feiras. A partir das 18h, numa réplica do Samba do Trabalhador que
acontece há anos no Rio de Janeiro.
No mesmo dia, começando às 20h, o bar e restaurante
Grauduados, na rua Visconde de Sepetiba, acontece também uma boa roda de samba,
o que é repetido às quintas-feiras, sob o comando de Carlinhos na produção.
Jair, acompanhado no cavaco, lidera os músicos.
A terça-feira é em São Domingos, no Mãe-D’Água, congregando
muitos universitários.
As quintas e sábados, em Santa Rosa, o samba é cantado
na “Cachaçaria – Alegria Engarrafada”, na rua Dr. Sardinha, com produção de Paulinho.
Elas comandam
Além de Mônica Mac e Maria Menezes, Niterói tem ainda outras
mulheres que “aquecem” os sambas: Andrea Beat, Adriana, Mariana e Mayara,
levando muitas outras para memoráveis noites do samba de raiz e sucessos
atuais.
Clarão e escalação
No grupo dos homens, é mais frequente nos shows de samba,
Família Clarão, Branca, Marcinho, Mikimba, Peralta, Carlos Renato, Pitico,
Ramon e Felipe.
Sendo também assíduos nos eventos de samba de roda, Declar,
Pedro Ivo, Mario Domec, Bruno Barreto e Bebeto Sorriso, entre mais de 30
intérpretes.
Marquinho Diniz, filho de Monarco, está há anos radicado em
Niterói e canta em vários lugares, além de ser o apresentador dos shows. No
“Caminho Niemeyer”, sempre trazendo convidados do Rio de Janeiro, para reforçar
as apresentações dos niteroienses, promovendo assim uma perfeita integração
dentre os quais Carlinhos Sete Cordas, Marcelo Pizotti, Rudinho e Dedé do
Cavaco, entre outros.
Mulato Velho
A exemplo de inúmeros músicos de Niterói, o grupo “Mulato
Velho”, maestro Fernando Brandão (liderando), promove uma perfeita integração
da cidade com o Rio de Janeiro, outros estados e até no exterior. Além dele,
Felipe Fabiano Fegaloti, Dudu Oliveira, Daniel Karin, e Watson Cardozo formam a
banda.
Carreira solo
Presidente da Unidos do Viradouro há dois anos, Gusttavo
Clarão partiu para uma bem sucedida carreira solo, fazendo shows no Brasil e
inclusive em outros países. Com um CD novo, tem na sua produção obras inéditas,
com uma apresentação personalizada e já muito executado nas emissoras de rádio.
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