A mostra Trajetórias – Ingá: Do Palácio ao Museu do Estado conta a história
fluminense através da arte, cultura e política
O Museu do Ingá – um espaço da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) – inaugura no dia 29 de novembro a exposição Trajetórias – Ingá: Do Palácio ao Museu do Estado, que resgata a história fluminense e do próprio museu através de plataformas interativas, que aliam fotos, imagens, objetos e filmes em suportes comotablets, aplicativos e materiais audiovisuais. A mostra, com curadoria de Carlos Fernando Andrade, marca o início da nova fase do museu e tem como objetivo resgatar a identidade e a autoestima fluminense.
“Os museus tem que falar do presente e o que vemos atualmente é que a identidade do estado do Rio de Janeiro está muito diluída, queremos chamar atenção para isso. Nosso objetivo é contar a nossa trajetória através das narrativas locais e da participação do público fluminense. O museu precisa ser relevante para as pessoas, passado e presente têm que se cruzar. Queremos que gente de todo o Rio venha visitar o Ingá e que se reconheça nas histórias”, analisa Mariana Varzea, Superintendente de Museus da SEC.
A mostra inédita traz mapas interativos que revelam a formação dos municípios, acervo com objetos da cultura popular, fotos dos ex-governadores e até um Cine Fluminense, com trechos de filmes que foram rodados na região. Um quiz repleto de curiosidades vai testar os conhecimentos dos visitantes, que poderão gravar depoimentos em cabines de vídeos para serem publicados no Youtube. A exposição reconta também a história da construção do palácio de 1860 onde hoje funciona o museu, que foi palco de importantes episódios da política.
“A referência inicial desta exposição é o próprio local onde ela está sendo montada: o Palácio Nilo Peçanha, atual Museu do Ingá. Cenário da construção republicana no Estado do Rio de Janeiro, sua trajetória, como sede da política fluminense de 1903 a 1975, que confunde com a própria história do estado do Rio. A organização territorial do Estado do Rio de Janeiro guarda intima relação entre as culturas que predominaram nos diferentes períodos de sua história”, explica o curador Carlos Fernando.
A exposição lança a nova identidade visual e o novo branding do Museu do Ingá, assinados pela 32bits. A produção é da Trítono e da 32 bits que criaram, em parceria com a curadoria, espaços, conteúdos e dispositivos digitais da nova exposição. O projeto de requalificação do museu e a nova exposição são uma realização da Secretaria de Estado de Cultura com patrocínio da Petrobras e do Governo do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
O público poderá visitar as seguintes áreas:
Sala “Formação: Terra, Homem e Cultura”
Esta área conta com uma mesa interativa onde o público pode passear por temas geográficos, econômicos e culturais através da visão do historiador e geólogo Alberto Lamego: a Serra, o Brejo, a Restinga e a Guanabara. Há também um painel mostrando o surgimento dos municípios ao longo do tempo, e outro, sobre o Rio Paraíba do Sul, tão importante para o Estado. O acervo material de objetos da cultura popular da região forma uma vitrine expositiva. O público poderá também assistir a uma projeção com edição de filmes históricos sobre a memória cultural do Estado.
Esta área conta com uma mesa interativa onde o público pode passear por temas geográficos, econômicos e culturais através da visão do historiador e geólogo Alberto Lamego: a Serra, o Brejo, a Restinga e a Guanabara. Há também um painel mostrando o surgimento dos municípios ao longo do tempo, e outro, sobre o Rio Paraíba do Sul, tão importante para o Estado. O acervo material de objetos da cultura popular da região forma uma vitrine expositiva. O público poderá também assistir a uma projeção com edição de filmes históricos sobre a memória cultural do Estado.
Sala Tempos de Política
Essa sala tem curadoria da historiadora Andrea Tello, que separou três governadores icônicos para a história do Estado e do próprio Palácio: Nilo Peçanha, Amaral Peixoto e Roberto Silveira. Suas histórias e de seus governos são contadas em artes nas paredes e, também, através de parte do acervo do museu, com objetos que pertenceram a esses três antigos ocupantes do Palácio. Além disso, foram digitalizados quatro almanaques históricos, que registravam todos os municípios do Estado. São um álbum de 1908, outro de 1922, além de um álbum de Feliciano Sodré e Raul Veiga.
Essa sala tem curadoria da historiadora Andrea Tello, que separou três governadores icônicos para a história do Estado e do próprio Palácio: Nilo Peçanha, Amaral Peixoto e Roberto Silveira. Suas histórias e de seus governos são contadas em artes nas paredes e, também, através de parte do acervo do museu, com objetos que pertenceram a esses três antigos ocupantes do Palácio. Além disso, foram digitalizados quatro almanaques históricos, que registravam todos os municípios do Estado. São um álbum de 1908, outro de 1922, além de um álbum de Feliciano Sodré e Raul Veiga.
Sala “O Ingá é”
O espaço interativo conta com ipads onde, através de aplicativos, os visitantes poderão opinar sobre as futuras ações do museu, além de ficar por dentro de novidades e detalhes sobre a nova identidade visual. Em cabines o público poderá gravar depoimentos sobre o espaço, que serão publicados no Youtube.
O espaço interativo conta com ipads onde, através de aplicativos, os visitantes poderão opinar sobre as futuras ações do museu, além de ficar por dentro de novidades e detalhes sobre a nova identidade visual. Em cabines o público poderá gravar depoimentos sobre o espaço, que serão publicados no Youtube.
Sala SimbologiaSerá possível conhecer e compreender os elementos da bandeira e do hino do estado do Rio que representam, por exemplo, as belezas naturais, como o pico Dedo de Deus e as primeiras atividades econômicas, como o cultivo de cana-de-açúcar e café.
Galeria dos GovernadoresUma linha do tempo visual dos 43 governadores até a fusão do estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara.
O Museu do Ingá fica na rua Presidente Pedreira 78, Ingá – Niterói, Rio de Janeiro. O horário de funcionamento: Terça à sexta: 12h às 17h. Sábados, domingos e feriados: 13h às 17h, com entrada franca. Mais informações pelo site (21) 2717 2893 / (21) 2717-2903
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