terça-feira, 19 de setembro de 2017

Coluna Sintonia Cultural - Setembro/2017

Por Fabio Hartmann
fabio-hartmann@hotmail.com


Ser reconhecido por algo que fazemos é muito gratificante, mas o agradecimento é muito mais importante, portanto queridos amigos leitores muitíssimo obrigado pelos acessos a nossa Coluna Sintonia Cultural, nos colocando em primeiro lugar no ranking da coluna mais lida no mês de julho/2017 no Casa da Gente. Obrigado! 

Esse mês trago uma matéria interessantíssima sobre o roadie (profissional que auxilia os músicos desde a preparação do palco, montagem e afinação de instrumentos à apresentação) e a sua coleção que conta parte da história da música popular brasileira: José Bonifácio Lopes dos Santos, o Roadie JB 
Nascido José Bonifácio Lopes dos Santos, JB torna-se roadie aos 19 anos e com isso vem há décadas trabalhando com diversos artistas consagrados da música brasileira. Desde então, a cada apresentação, reúne objetos de músicos que compõem a banda e também do artista principal. Esses objetos formam o Museu do Roadie JB. Materiais como baquetas, palhetas, cordas de baixo, guitarra, instrumentos de percussão,violão, pedais e até peças de figurino, fazem parte de um acervo com mais de 600 peças catalogadas uma a uma.Com dez exposições no currículo, O Museu do Roadie JB realiza na Galeria Sintonia Cultural, localizada no Restaurante Sintonia FinaFina, sua 11º exposição e convida o público para um passeio musical onde este pode identificar através das peças, shows, entre outros eventos.
Com a aceitação do museu por onde foi exposto, notou-se a necessidade de aproximar o acervo ainda mais do público, daí nasceu o projeto “ O Museu do Roadie JB nas Comunidades”. Iniciando na cidade de São Gonçalo objetivo é levar a exposição em lugares acessíveis a todos como praças e associação de moradores de bairros periféricos e a outras cidades.
“O meu grande sonho é dar luz a profissão de roadie,e junto com a minha equipe, montarmos uma escola de roadie, onde pessoas em situação de risco, adolescentes e jovens carentes possam ter um norte em suas vidas”.Confessa emocionado José Bonifácio,o Roadie JB.
No venirssage da exposição de “ O museu do roadie JB,  na Galeria Sintonia Cultural, haverá apresentações  de vários músicos da cidade de São Gonçalo ao qual cada um deles doará seu material para que seja montado o 1º painel exclusivamente com peças dos músicos da cidade, visto que  há 50 anos  Roadie JB adotou São Gonçalo como sua cidade natal.

A exposição ficará até 10 de novembro de 2017. Informações: Restaurante Sintonia Fina/ Galeria Sintonia Cultural. O telefone para contatos é o (21) 2606.9346 e o e-mail: sintoniafinagourmet@gmail.com

“Continuemos a fazer o bem, a querer bem, pois o bem sempre vence, não importa o quanto doa, o bem sempre prevalecerá.”
(Fábio Hartmann)

2 comentários:

  1. Este é incansavelmente um líder nato, honesto trabalhador e sempre preocupado com a arte gonçalense, o qual nós artista deveremos sempre agradecer e colaborar, por ser o único Marchand preocupado com este seguimento tão desprezado pelos políticos desta Cidade.

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  2. SÃO GONÇALO E SEUS 127 ANOS DE EXISTÊNCIA

    O Brasão é claro, 1646 - 1890. Alegam alguns historiadores que esta cidade começou a receber habitantes branco a partir do século XVI. Diz que Gonçalo Gonçalves em 1579 recebeu terras onde hoje é a praia da luz e no centro. Fala-se que em 1870 já se constituía um grande arraial até que em 22 de Setembro de 1890 o Presidente do Estado do Rio de janeiro, Francisco Portela criou este Município. Nesta data de 22 de Setembro de 2017 nossa cidade completa 127 anos.
    A história da Cidade de São Gonçalo do Rio de Janeiro tem muito mais histórias que as histórias contadas de maneira muito superficial. Uma Cidade deveria ser lembrada de maneira mais profundas sob seus diversos aspectos, ou seja desde a época da chegada dos primeiros moradores. O comércio na época era feito nas praias pelo medo de adentrarem pelo sertão. Observa-se que D. Pedro buscou um morro para fazer sua moradia que numa análise mais profunda fica bem próximo de Magé e da Serra dos Órgãos, a qual consta na Bandeira do Rio de janeiro. Qual o valor desta serra naqueles tempos? Esta resposta poderemos ter ou nos aproximar de uma verdade muito curiosa que pode tirar muitas dúvidas. Consta no Annaes do Rio de Janeiro e inspirou o escritor Paulo Alves a escrever seu livro "NÃO É SONHO, O BRASIL COMEÇOU EM SÃO GONÇALO DO RJ", como fez também o renomado escritor cearense José de Alencar para criar seu romance, "O GUARANI" um personagem histórico de nome Antonio de Mariz Coutinho, vindo de São Paulo com sua esposa Laureana Simoa e seus filhos, para lutar contra os índios Tamoios. Após a guerra de 1567 onde Portugal sai vitorioso expulsando os franceses que havia criado a França antártica (Niterói) e sobre a estada dos franceses aqui ainda há muita história não contada, principalmente as pedras retificadas para montagem e bem delineadas da Fortaleza de Santa Cruz. A história não conta o lado direito da baía de Guanabara, onde entravam as embarcações. Vê-se Niterói, Ilha das Flores onde desembarcavam portugueses que vinham para o Brasil, e após contornar diversas ilhotas, chega-se a praia de Magé e dali para Santo Antonio de Sá, Itambí, Guaxindiba, Monjolo (linhagem de escravos africanos) etc.
    Chegando ao final desta narrativa e que consta no romance de Paulo Alves, informo que: o personagem Antonio de Mariz Coutinho morou próximo a Serra dos Órgãos e sua neta em São Gonçalo, filha de um dos fundadores desta Cidade de nome, Crispim Tenreiro da Cunha casado com Isabel de Mariz Coutinho. Esta neta de nome Ana Tenreiro da Cunha, casou-se com o Capitão-mor do Espírito Santo, Domingos de Azeredo Coutinho em 13 de Janeiro de 1619 e foi seu avô quem doou as terras para o índio Araribóia, hoje Niterói. Como se constata, eis uma moradora de São Gonçalo, com certidão deste casamento, como vê, nossa Cidade tem muito mais que 127 anos.......Paulo Alves.

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