Pacientes de Hospital dão lição de vida em vídeo musical
Sabe aquele dia que você acorda e tudo dá errado, e você ainda diz que não deveria ter levantado da cama? É o trânsito que te irrita, o clima que não te agrada, a falta de tempo para fazer algo que você gosta, ou ainda aquele regime que você tanto tenta fazer e não consegue?
Ao som da paródia da música "Blá Blá Blá", sucesso da cantora Anita, pacientes do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, que passaram ou ainda lutam com uma doença, cantam, dançam e dão uma verdadeira lição sobre valorizar mais a vida e vê-la de forma mais alegre. Frases de incentivo como “Não reclama não”, “ Para de se cobrar, cai na real”, “Seja animado assim”, “Se liga você é especial”, “Vale a pena viver”, fazem parte da melodia.
Sabe aquele dia que você acorda e tudo dá errado, e você ainda diz que não deveria ter levantado da cama? É o trânsito que te irrita, o clima que não te agrada, a falta de tempo para fazer algo que você gosta, ou ainda aquele regime que você tanto tenta fazer e não consegue?
Ao som da paródia da música "Blá Blá Blá", sucesso da cantora Anita, pacientes do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, que passaram ou ainda lutam com uma doença, cantam, dançam e dão uma verdadeira lição sobre valorizar mais a vida e vê-la de forma mais alegre. Frases de incentivo como “Não reclama não”, “ Para de se cobrar, cai na real”, “Seja animado assim”, “Se liga você é especial”, “Vale a pena viver”, fazem parte da melodia.
A paródia da música, gravada pela cantora e youtuber curitibana Sofia Oliveira, foi escrita por colaboradores do Graças, inspirada em relatos de pacientes que lutam diariamente no Hospital para conseguir a cura.
“Desde que descobri a doença eu nunca reclamei de nada, por mais que difícil que fosse eu sempre enfrentei porque deveria ser enfrentado”, diz o paciente Deivid Willian Machado, 21 anos, que passou por três transplantes de medula, sendo o último realizado há 71 dias. Sua força para superar este momento, segundo ele, foi a sua mãe e a vontade de viver. “Por mais difícil que seja o problema ele tem que ser enfrentado de frente e sempre com bom humor, ganhei meu filho três vezes”, relata a mãe de Deivid, Ana Amelia Stevão.
Segundo o psicologo do Graças, José Roberto Palcoski, quando as pessoas ficam presas nas dificuldades, acabam tendo como estratégia de enfrentamento a reclamação, e assim entram em uma roda viva de sentimentos infelizes, frustrações e baixa estima, que acaba por bloquear as suas potencialidades. "Os problemas e doenças não devem ser vistos como castigos, mas, sim, como uma oportunidade de revisar a vida e colocar nos trilhos tudo aquilo que estiver desorganizado" completa o psicólogo.
Assista ao vídeo:
Lutar e nunca reclamar
A paciente Julinha aparece no vídeo com sua mãe. A pequena, que ainda vai completar dois anos, luta desde que nasceu por um transplante de intestino que só pode ser realizado nos EUA. “Depois que a Julinha nasceu eu mudei muito, mesmo passando por tudo isso eu e a Julia somos felizes, temos que sempre ver o lado bom das coisas, eu sempre falo tudo vai dar certo, a Júlia me passa essa força”, comenta a mãe da paciente, Angela Dal Santos.
Os pais de Felipe Lucca Borba Pereira, 2 anos, que também participam do vídeo junto com o filho, contam que foi difícil receber a notícia sobre o estado de saúde do filho. “Foi um choque, mas com o tempo você percebe que não tem mais o que lamentar, só lutar”, diz Fernando Cesar Pereira, pai de Felipe.
A paciente Rosimeire Nogueira do Nascimento também entende do assunto. Após passar por um transplante de fígado, ela considera que ter saído do coma foi um milagre. “Antes eu era muito reclamona, mas aprendi com a doença que reclamar é a pior coisa que existe, se você tem fé deve batalhar, ir em frente que vai dar certo e viver a vida como se fosse o último dia”, diz.
Este é o 4º vídeo do Graças elaborado juntamente com seus pacientes. Em 2012, os pacientes do Graças dançaram a música "Stronger" da cantora Kelly Clarkson, com o propósito de aumentar o cadastro de doadores de medula. O vídeo com quase 1 milhão de acessos, aumentou o cadastro de doadores na cidade. Em 2013, o Viver Vale a Pena trouxe histórias de superação. Em 2014 o vídeo Vem Doar estimulou a doação de sangue.
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