sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Prevenção de desastres

Agentes do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói participam de curso

Mais de 200 agentes de endemias do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic), da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Niterói, participam até o dia 2 de setembro de um curso de capacitação para atuarem no Programa Permanente de Proteção Comunitária, o “Vigdesastres”. O subsecretário e a diretora operacional da Secretaria Municipal de Defesa Civil, major Wallace Medeiros e a arquiteta Bianca Neves, respectivamente, foram os responsáveis pelo treinamento, iniciado na segunda quinzena de agosto, na Associação Comercial e Industrial do Estado Rio de Janeiro. O curso terá duração de quatro terças-feiras e os participantes, ao final da jornada, receberão certificado. 
Na ocasião, Bianca Neves utilizou fotos de Niterói para apresentar os locais que já sofreram com deslizamentos, como o Morro do Bumba, que deixou um rastro de 170 moradias atingidas e 700 pessoas desalojadas, em 2010. Segundo a técnica, apesar das obras de contenção realizadas nas encostas, ainda há 16 pontos vulneráveis na cidade. Para minimizar os transtornos, já estão funcionando em alguns locais pluviômetros e sirenes, que são monitorados pelo Corpo de Bombeiros 24 horas por dia.
A arquiteta falou ainda do sobre os perigos do despejo irregular de lixo nas encostas. Para reverter este quadro, a Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN) colocou galões e caçambas nas comunidades. E na ocasião, conclamou a população a participar das ações de prevenção, por meio de ações educativas. 
Para o chefe do Serviço Controle Ambiental, do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC – Devic), Claudio Moreira, o objetivo do treinamento é capacitar os agentes para que possam atuar em parceria com a Defesa Civil, em casos de emergência e diante da possibilidade de ocorrer um desastre nos locais onde atuam no trabalho de combate à dengue. “O curso visa atender também às situações pós-desastres, formando equipes para o Plano de Contingência e Manejo da Água, pois cabe aos técnicos do CCZ a análise da qualidade do produto para o consumo humano”, informou. 


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