Agentes do Centro de Controle de Zoonoses de
Niterói participam de curso
Mais de 200 agentes de endemias do Departamento de Vigilância Sanitária
e Controle de Zoonoses (Devic), da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de
Niterói, participam até o dia 2 de setembro de um curso de capacitação para
atuarem no Programa Permanente de Proteção Comunitária, o “Vigdesastres”.
O subsecretário e a diretora operacional da Secretaria Municipal de Defesa
Civil, major Wallace Medeiros e a arquiteta Bianca Neves, respectivamente,
foram os responsáveis pelo treinamento, iniciado na segunda quinzena de agosto,
na Associação Comercial e Industrial do Estado Rio de Janeiro. O curso terá
duração de quatro terças-feiras e os participantes, ao final da jornada,
receberão certificado.
Na ocasião, Bianca Neves utilizou fotos de Niterói para apresentar os
locais que já sofreram com deslizamentos, como o Morro do Bumba, que deixou um
rastro de 170 moradias atingidas e 700 pessoas desalojadas, em 2010. Segundo a
técnica, apesar das obras de contenção realizadas nas encostas, ainda há 16
pontos vulneráveis na cidade. Para minimizar os transtornos, já estão
funcionando em alguns locais pluviômetros e sirenes, que são monitorados pelo
Corpo de Bombeiros 24 horas por dia.
A arquiteta falou ainda do sobre os perigos do despejo irregular de lixo
nas encostas. Para reverter este quadro, a Companhia de Limpeza de Niterói
(CLIN) colocou galões e caçambas nas comunidades. E na ocasião, conclamou a
população a participar das ações de prevenção, por meio de ações
educativas.
Para o chefe do Serviço Controle Ambiental, do setor de Informação,
Educação e Comunicação em Saúde (IEC – Devic), Claudio Moreira, o objetivo do
treinamento é capacitar os agentes para que possam atuar em parceria com a
Defesa Civil, em casos de emergência e diante da possibilidade de ocorrer um
desastre nos locais onde atuam no trabalho de combate à dengue. “O curso visa
atender também às situações pós-desastres, formando equipes para o Plano de
Contingência e Manejo da Água, pois cabe aos técnicos do CCZ a análise da
qualidade do produto para o consumo humano”, informou.
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