quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Maricá inicia projeto destinado a pacientes hipertensos

Acupuntura em Maricá (foto divulgação)
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde Maricá, por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) iniciou, em janeiro, o projeto Acupuntura para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto não é emergencial e faz uso de terapia de acupuntura a laser.
Qualquer morador do município pode participar. Vale destacar que o projeto é destinado a pessoas hipertensas, que façam uso de medicamentos, mas mesmo assim não conseguem manter a pressão em limites inferiores a 14x9.
O projeto, que teve início na unidade de saúde de Ponta Grossa, começa também no dia 20 de janeiro, no posto de Saúde de São José. Para participar, é necessário agendar pelo e mail pesquisaacupunturamarica@hotmail.com ou ir diretamente às unidades de saúde. A chamada é por ordem de inscrição. Na ocasião, o paciente precisa levar a última receita médica e o documento de identidade. Os pesquisadores farão uma avaliação para identificar se a pessoa pode ou não realizar o procedimento (acupuntura sem agulhas associada ao uso de medicamentos já prescritos pelo médico). 
Durante o tratamento haverá monitoramento da pressão para que no final se possa verificar se houve redução com a intervenção da acupuntura associada ao medicamento ou se a técnica não teve resposta para o paciente. Serão seis encontros iniciais. “A partir do sexto atendimento começaremos a programar outras atividades que possam servir como terapia complementar”, explica Raphael. 
Ainda segundo o coordenador, a acupuntura é realizada através do aparelho Cosmotron, que não causa dor, não traz choque ou sensação que cause desconforto ao paciente. “Ele é um laser de luz branca, de baixa intensidade, não agride a pele, nem aos tecidos e não tem contraindicação. É extremamente seguro”, afirma Raphael, que ainda comenta a diferença para a acupuntura feita com agulhas. Segundo ele, a agulha oferece a sensação de dor, pois provoca estímulo doloroso no ponto onde está inserida. “O laser não é assim”, diferencia Raphael.


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