quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Para tudo não se acabar na quarta-feira


Especialistas dão dicas de como evitar os excessos que podem prejudicar a saúde durante o Carnaval
Verão, férias, Carnaval, um trio para lá de esperado por milhões de brasileiros que todos os anos caem na folia nas ruas, em blocos, bandas e escolas de samba, enfrentando altas temperaturas. Junto com a felicidade típica destes períodos, alguns cuidados importantes devem ser tomados para viver a folia sem desafiar os limites do corpo. A hidratação é uma delas: o tema fica ainda mais delicado quando combinado com o consumo exagerado de bebidas alcóolicas.   
É claro que no carnaval as pessoas consomem mais bebidas alcoólicas, mas é importante ter moderação. No intervalo entre as doses alcoólicas é indicado beber um copo d’água. Até o isotônico pode ser uma boa opção” afirma a nutricionista Cíntia Curioni, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis.
Ela explica ainda que na praia, é melhor optar por água, suco natural de frutas ou água de coco. O calor pode causar desidratação, por isso é importante manter uma alimentação adequada para não ser obrigado a passar o carnaval em casa.
Para curar a ressaca
       
A nutricionista Cintia Azara
(foto divulgação)
     Quem ficou com ressaca depois de um dia de festa, vale apostar em frutas e alimentos crucíferos – couve, repolho, brócolis e couve-flor – para a desintoxicação do fígado.
“Intercalar as bebidas alcoólicas com sucos e água durante a festa também é recomendado, pois além de manter estável o nível da glicose, não deixa o folião com o mal estar típico de quem bebeu demais”, explica a nutricionista Cintia Azara, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis 
Além da dependência física e psicológica, o excesso de álcool pode causar no aparelho digestório doenças como gastrite, úlceras, hepatite alcoólica, cirrose hepática, entre outras. No sistema cardiovascular, pode haver também um aumento da pressão arterial, alterações no metabolismo de lipídeos e insuficiência cardíaca.
A enfermeira e professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis Miriam Heidemann faz um alerta especial para as mulheres no carnaval sobre a síndrome alcoólica fetal. O uso abusivo de álcool pela gestante pode gerar deficiência no crescimento intra-uterino e pós-natal do bebê, com retardamento mental e microcefalia.
“Também podem ocorrer deformações físicas e a síndrome de abstinência, que se instala no recém-nascido, logo após o parto. Cabe salientar que após 40 a 60 minutos de ingestão de álcool pela gestante, a concentração dessa substância no sangue fetal fica equivalente à concentração do álcool no sangue da mãe” finaliza. 


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