Texto e fotos Veronica M. de Oliveira
Jornalistas, médicos,
autoridades, empresários, amigos e familiares prestigiaram a noite de
lançamento do livro em homenagem ao grande jornalista Ricardo Boechat no dia 11
de junho, no Rio Cricket. “Toca o Barco”, título do livro produzido pela
Máquina de Livros, é uma coletânea de textos de jornalistas que trabalharam e
conviveram com “uma das vozes mais indignadas, respeitadas, reverenciadas e
queridas”, expressão usada pelos editores Luiz André Alzer e Bruno Thys.
O evento, pensado na medida
certa, teve um forte simbolismo ao realçar algumas das paixões de Boechat:
futebol e os moradores da comunidade da Grota, representada pela Orquestra de
Cordas da Grota. Além da exibição do filme promocional produzido pela Bon
Vivant Filmes destacando alguns dos momentos excepcionais do jornalista,
contribuindo também, dessa forma, para manter viva a imagem do profissional
marcante que foi o homenageado, a noite contou com os depoimentos emocionados
do colunista Gilson Monteiro e da mãe de Boechat, Mercedes Carrascal.
Em seu texto publicado no
livro, Gilson preferiu destacar o lado humano de Ricardo Boechat, a quem ele se
referiu como “um homem de uma simplicidade franciscana”. Essa característica
foi ressaltada também pela própria mãe do jornalista, que, emocionada, falou do
seu despojamento no ato de vestir e, principalmente, da sua disposição de lutar
pelas causas até as últimas consequências.
“Toca o Barco” é uma
coletânea que conta com a participação de 32 jornalistas, entre eles, Ana
Cláudia Guimarães, Ancelmo Gois, José Simão, Fernando Mitre, Datena, Tatiana
Vasconcellos, Joaquim Ferreira dos Santos, Aluízio Maranhão e Leilane Neubarth.
Também reúne charges de dois grandes artistas: André Hippertt, Aroeira e Chico
Caruso. São 175 páginas que narram passagens vibrantes do autodenominado
“peladeiro” que tinha um pulso forte nos seus posicionamentos, mas que, na
realidade, era uma pessoa humana e sincera em todas as suas atitudes. Mas,
acima de tudo, o livro, como os próprios editores fizeram questão de destacar,
tem como finalidade ser um instrumento útil aos futuros profissionais do
jornalismo. Para que eles incorporem à sua atividade características
essenciais, tais como “duvidar, apurar, questionar, criticar, revelar e
denunciar – atributos essenciais da atividade que Boechat tão bem desempenhou
por meio século”.
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