Mona em cena (foto divulgação/ Lucio Larangeira) |
Uma artista em movimento: assim pode
ser definida Mona Vilardo. Dona de múltiplos talentos, ela se divide nas
funções de atriz, cantora, professora, cronista e escritora. E haja fôlego!
Mona Vilardo sobe ao palco do Teatro da UFF até o dia 14 de abril, com o
espetáculo musical “Mona Canta Dalva”, onde traz uma emocionante homenagem à cantora
de rádio Dalva de Oliveira.
Um dos grandes expoentes da música
popular brasileira, Dalva de Oliveira teve seu centenário comemorado em 2017. A
artista também ficou conhecida pelo Trio de Ouro, no qual cantava com Herivelto
Martins e Nilo Chagas. Em “Mona Canta Dalva”, um quarteto formado por Mona
Vilardo (voz), Marco Lima (violão), Ayres D’Athayde (percussão) e Ricardo
Nascimento (trompete) se apresenta para dar vida ao repertório musical da diva
do rádio.
O espetáculo fica em cartaz nos dias 13 e 14 de abril, no Teatro da UFF; sábado, às 20h, e domingo,
às 19h. O valor do ingresso é de R$ 50 (inteira).
Formada em canto lírico pela
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Mona Vilardo tem uma
experiente e longa carreira no teatro musical. A artista também é professora, e
passa seus conhecimentos para os alunos do Colégio Fórum Cultural. Além disso,
Mona tem uma coluna no jornal "Folha de Minas" e no site Literarte.
A energia
e a potencia criativa de Mona não param por aí: ela também está lançando o livro "Dalva, minha vó e eu". O livro faz parte de uma
coleção intitulada "Elas por ela: as Rainhas do Rádio". A sessão de
autógrafo acontece no dia 27 de abril, das 10h às 12h, na Biblioteca Anísio
Teixeira, que funciona dentro do Campo de São Bento.
"Dizem
que o geminiano tem estas várias facetas, e acho que vem um pouco disso esta
minha multiplicidade. Cantora há mais de 38 anos, e atriz há quase 30, eu
comecei a me "ver" como escritora quando resolvi escrever peças de
teatro para meus alunos, há 8 anos. Depois passei para o roteiro do "Mona
canta Dalva" a quatro mãos com Marcia do Valle, e veio a ideia do livro.
Percebi que tinha pouca literatura infantil da época de ouro do rádio. Eu acho
que as crianças devem saber destas grandes mulheres, com grande história de
vida, o quão difícil que era ser cantora, o preconceito que elas passaram. Elas
eram verdadeiras heroínas! E também para que as crianças entendam a importância
do rádio, na década de 30, neste mundo contemporâneo de agora, dominado pelo
celular, é uma riqueza. Eu ando na rua olhando pro alto pra ter ideias, a
criatividade está em tudo!", revela Mona.
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