sexta-feira, 24 de março de 2017

O Carnaval em imagens

Uma retrospectiva dos momentos mais marcantes dos desfiles das escolas de samba no Rio na Marquês de Sapucaí, no Carnaval 2017, nas fotos de Luana Dias e Hyrinéa Bornéo, para o CASA DA GENTE

O vôo do Aladim - um dos momentos mais mágicos do Sambódromo neste ano foi proporcionado pela apresentação da Comissão de Frente da Mocidade Independente de Padre Miguel, onde um Aladim sobrevoou a avenida em seu tapete, causando furor do público. O efeito especial só foi possível graças a um drone, operado minuciosamente.




A dor no bailado -  quando terminava a apresentação em frente ao segundo módulo de jurados, a porta-bandeira Jéssica Ferreira, da Unidos de Padre Miguel, sofreu uma torção grave no joelho, que a impedia de seguir o desfile. Após ela ser retirada às pressas para atendimento médico, o seu partner, o mestre-sala Vinícius Henrique recebeu o apoio de Mestre Manoel Dionísio (vide foto) - professor de mestre-salas e porta-bandeiras e comentarista de Carnaval, e teve de se recuperar a tempo de bailar ao lado da segunda porta-bandeira na frente da última cabine.










Levantou poeira! - A cantora Ivete Sangalo, que foi a grande homenageada da Grande Rio, surpreendeu a todos ao desfilar em dois setores diferentes da escola: na Comissão de Frente, inclusive dançando a coreografia de apresentação do enredo com outros componentes; e no final, no alto do carro alegórico. Haja energia!













"Um rio que era Doce" - com um enredo que falava dos rios e suas histórias, a Portela conquistou o título, após um jejum de 33 anos. Um dos momentos mais emocionantes foi a passagem do carro "Um rio que era Doce" totalmente em barro e trazia esculturas de pescadores em pranto, e apenas um destaque humano central - o ator Alexandre Maguolo - que interpretava a dor dos pescadores. A alegoria fazia menção à grande tragédia humana vivida em Mariana, Minas Gerais.










Tragédia tijucana - parte da segunda alegoria da escola, que representava o "Jazz de Nova Orleans" desabou assim que entrou na avenida, ferindo 12 pessoas, sendo 2 em estado grave, e paralisando por vários minutos o desfile da agremiação. O carro atravessou a avenida com o Corpo de Bombeiros (foto) presente em toda a operação de salvamento, e os componentes nas alas também choravam de emoção e de dor (foto).  


Cristo-Oxalá - com o enredo "Só com a ajuda do Santo", o belo tripé que compunha o setor final do desfile da Mangueira, trazia de um lado a imagem de Oxalá, e de outro a de Jesus Cristo na cruz, simbolizando o sincretismo religioso brasileiro. Após a Arquidiocese do Rio supostamente ter expressado desconforto à Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), a agremiação acabou vetando a alegoria de ser apresentada novamente no desfile das Campeãs.
  


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