Uma
retrospectiva dos momentos mais marcantes dos desfiles das escolas de samba no
Rio na Marquês de Sapucaí, no Carnaval 2017, nas fotos de Luana Dias e Hyrinéa
Bornéo, para o CASA DA GENTE
O vôo
do Aladim - um dos momentos mais mágicos do Sambódromo neste
ano foi proporcionado pela apresentação da Comissão de Frente da Mocidade
Independente de Padre Miguel, onde um Aladim sobrevoou a avenida em seu tapete,
causando furor do público. O efeito especial só foi possível graças a um drone,
operado minuciosamente.
A dor
no bailado - quando
terminava a apresentação em frente ao segundo módulo de jurados, a
porta-bandeira Jéssica Ferreira, da Unidos de Padre Miguel, sofreu uma torção
grave no joelho, que a impedia de seguir o desfile. Após ela ser retirada às
pressas para atendimento médico, o seu partner,
o mestre-sala Vinícius Henrique recebeu o apoio de
Mestre Manoel
Dionísio (vide foto) - professor de mestre-salas e
porta-bandeiras e comentarista de Carnaval, e teve de se recuperar a tempo de
bailar ao lado da segunda porta-bandeira na frente da última cabine.
Levantou
poeira! - A cantora Ivete Sangalo, que foi a grande homenageada da
Grande Rio, surpreendeu a todos ao desfilar em dois setores diferentes da
escola: na Comissão de Frente, inclusive dançando a coreografia de apresentação
do enredo com outros componentes; e no final, no alto do carro alegórico. Haja
energia!
"Um rio que era Doce" - com um enredo que falava dos rios e suas histórias, a Portela conquistou o título, após um jejum de 33 anos. Um dos momentos mais emocionantes foi a passagem do carro "Um rio que era Doce" totalmente em barro e trazia esculturas de pescadores em pranto, e apenas um destaque humano central - o ator Alexandre Maguolo - que interpretava a dor dos pescadores. A alegoria fazia menção à grande tragédia humana vivida em Mariana, Minas Gerais.
Tragédia
tijucana - parte da segunda alegoria da escola, que representava o
"Jazz de Nova Orleans" desabou assim que entrou na avenida, ferindo
12 pessoas, sendo 2 em estado grave, e paralisando por vários minutos o desfile
da agremiação. O carro atravessou a avenida com o Corpo de Bombeiros (foto)
presente em toda a operação de salvamento, e os componentes nas alas também
choravam de emoção e de dor (foto).
Cristo-Oxalá
- com
o enredo "Só com a ajuda do Santo", o belo tripé que compunha o setor
final do desfile da Mangueira, trazia de um lado a imagem de Oxalá, e de outro
a de Jesus Cristo na cruz, simbolizando o sincretismo religioso brasileiro.
Após a Arquidiocese do Rio supostamente ter expressado desconforto à Liesa
(Liga Independente das Escolas de Samba), a agremiação acabou vetando a
alegoria de ser apresentada novamente no desfile das Campeãs.
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