Especialistas
dão dicas de como evitar os excessos que podem prejudicar a saúde durante o
Carnaval
Verão, férias, Carnaval, um trio para lá de
esperado por milhões de brasileiros que todos os anos caem na folia nas ruas,
em blocos, bandas e escolas de samba, enfrentando altas temperaturas. Junto com
a felicidade típica destes períodos, alguns cuidados importantes devem ser
tomados para viver a folia sem desafiar os limites do corpo. A hidratação é uma
delas: o tema fica ainda mais delicado quando combinado com o consumo exagerado
de bebidas alcóolicas.
“É claro que
no carnaval as pessoas consomem mais bebidas alcoólicas, mas é importante ter
moderação. No intervalo entre as doses alcoólicas é indicado beber um copo
d’água. Até o isotônico pode ser uma boa opção” afirma a nutricionista Cíntia Curioni, professora da Faculdade de
Medicina de Petrópolis.
Ela explica ainda que na praia, é melhor
optar por água, suco natural de frutas ou água de coco. O calor pode causar
desidratação, por isso é importante manter uma alimentação adequada para não
ser obrigado a passar o carnaval em
casa.
Para
curar a ressaca
A nutricionista Cintia Azara (foto divulgação) |
“Intercalar
as bebidas alcoólicas com sucos e água durante a festa também é
recomendado, pois além de manter estável o nível da glicose, não deixa o folião
com o mal estar típico de quem bebeu demais”, explica a nutricionista Cintia Azara, professora da Faculdade de Medicina de
Petrópolis.
Além da dependência física e psicológica, o
excesso de álcool pode causar no aparelho digestório doenças como gastrite,
úlceras, hepatite alcoólica, cirrose hepática, entre outras. No sistema
cardiovascular, pode haver também um aumento da pressão arterial, alterações no
metabolismo de lipídeos e insuficiência cardíaca.
A enfermeira e professora da Faculdade de Medicina de
Petrópolis Miriam Heidemann faz um alerta especial para as mulheres no carnaval
sobre a síndrome alcoólica fetal. O uso abusivo de álcool pela gestante pode
gerar deficiência no crescimento intra-uterino e pós-natal do bebê, com
retardamento mental e microcefalia.
“Também podem ocorrer deformações físicas e
a síndrome de abstinência, que se instala no recém-nascido, logo após o parto.
Cabe salientar que após 40 a 60 minutos de ingestão de álcool pela gestante, a
concentração dessa substância no sangue fetal fica equivalente à concentração
do álcool no sangue da mãe” finaliza.
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